A saída de Renato Portaluppi do Grêmio no final do ano passado e sua recente chegada ao Fluminense no início de abril marcaram caminhos opostos para os dois clubes neste começo de Campeonato Brasileiro.
Enquanto o Tricolor carioca ganhou novo fôlego e já ocupa a terceira colocação após quatro vitórias consecutivas com o novo comandante, o Grêmio mergulhou em uma crise profunda, sem técnico e à beira da zona de rebaixamento.
Renato, que deixou o clube gaúcho em comum acordo após uma temporada de altos e baixos, rapidamente assumiu o comando do Flu e conseguiu reverter o mau início de ano da equipe carioca. Sob sua liderança, o Fluminense reencontrou seu estilo ofensivo e eficaz, vencendo seus quatro primeiros compromissos sob nova direção e saltando na tabela do Brasileirão.
Enquanto Grêmio vive crise, Renato embala no Fluminense
Enquanto isso, no sul, o cenário é bem diferente. O Grêmio, que iniciou 2024 sob o comando de Gustavo Quinteros não encontrou estabilidade.
A sequência de maus resultados e a goleada sofrida contra o Mirassol levou à demissão do treinador boliviano nesta quarta-feira (16), após apenas quatro rodadas. Com isso, o Tricolor Gaúcho ocupa atualmente a zona de rebaixamento e pode cair ainda mais — para a 18ª posição — caso o Bahia vença o Cruzeiro nesta quinta-feira, no Mineirão.
A escolha da diretoria por mudanças que não surtiram efeito expôs a fragilidade do planejamento do clube, que agora corre contra o tempo para reorganizar a equipe e evitar um início de campeonato ainda mais desastroso.
Enquanto o Fluminense sonha alto com Renato, o Grêmio busca um novo rumo em meio à turbulência. A ironia é evidente: o treinador que deixou Porto Alegre é justamente quem hoje devolve esperança a outro Tricolor.
